No meu aniversário de 7 ou 8 anos, uma professora chamada Dulce me levou em uma lojinha de bairro depois da aula, a lojinha de "Dona Nê". Lá no interior da Bahia.  Sou nordestina.

Ela comprou um picolé laranja e disse que podia escolher uma boneca de porcelana, mas eu recusei. Meus olhos brilharam mesmo foi para o diário amarelo que levei para casa.

Esta é minha primeira lembrança do gosto pela escrita. Significa que, desde os 8, ele está aqui se manifestando de alguma forma. Não precisei "me descobrir", lembro de sempre ter gostado. Depois do amarelo, tive muitos outros de muitas cores e tamanhos.

Pós-graduanda em Jornalismo em Plataformas Digitais pela Fundação Cásper Líbero

Letróloga pela Universidade de São Paulo (UNIP) 

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